Pequenas mudanças

Os colegas perceberam, a partir da capa, que a Ser Médico tem um novo projeto gráfico. As mudanças tornam a revista mais dinâmica e atrativa, acompanhando as tendências atuais de apresentação visual. Em sintonia com as grandes preocupações da área da saúde, também criamos uma nova editoria – de meio ambiente – na qual pretendemos abordar o assunto sob os aspectos do cuidado com a saúde e de suas implicações éticas. Nesta edição, o colega encontrará matéria sobre os compostos químicos – seus efeitos tóxicos e desreguladores endócrinos nos seres humanos. As substâncias tóxicas têm sido alvo de preocupação mundial, mas, no Brasil, as iniciativas de pesquisas e normatizações ainda são pequenas. 

Também apresentamos uma entrevista com a psiquiatra e pesquisadora Carmita Abdo, que fala da necessidade de formalizar abordagens e condutas terapêuticas para a sexologia médica, além de defender a criação de uma disciplina específica sobre o assunto nas universidades. Em outra matéria, tratamos da gravidez na adolescência, cuja incidência é alta no Brasil, com impactos importantes nos indicadores de saúde e sociais. A nova Política de Direitos Sexuais e Reprodutivos, recentemente anunciada pelo Ministério de Saúde, vem promovendo várias mudanças substanciais nos conceitos de assistência à saúde. Escolhemos uma delas para debater nesta edição: a disponibilidade, pelo SUS, de técnicas de reprodução assistida para pessoas  inférteis e casais portadores de HIV.

Nas próximas páginas desta edição renovada, o colega encontrará muitos outros assuntos, igualmente interessantes. As mudanças são pequenas, mas perceptíveis. Sendo a Ser Médico uma revista prestigiada pela classe médica, procuramos conduzir as mudanças preservando sua qualidade gráfica e editorial.

Esperamos que esta edição redesenhada seja aprovada pelos médicos paulistas para que possamos continuar por esse caminho.

ISAC JORGE FILHO
PRESIDENTE 

Cremesp
Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo