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CAPA

EDITORIAL (pág. 2)
João Ladislau Rosa - Presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág. 3)
Adnan Neser


ENSINO MÉDICO (pág. 4)
Melhorias no Exame do Cremesp


TRABALHO MÉDICO (pág. 5)
Reunião com médicos peritos


ELEIÇÃO CFM 2014 (pág. 6)
Voto é obrigatório


ELEIÇÃO CFM - PROPOSTAS (pág. 7)
Chapas 1 e 2


ELEIÇÃO CFM - PROPOSTAS (pág. 8)
Chapas 3 e 4


ELEIÇÃO CFM - PROPOSTAS (pág. 9)
Chapa 5 e Edital


SAÚDE PÚBLICA (pág. 10)
Gasto per capita em saúde


INFORME TÉCNICO (pág. 11)
Febre do Chikungunya


AGENDA DA PRESIDÊNCIA (pág. 12)
Impasse extrassalarial


JOVENS MÉDICOS (pág. 13)
MPT investiga Provab


SAÚDE PÚBLICA (pág. 15)
Notificação obrigatória


BIOÉTICA (pág. 16)
Modismo anti-vacinação no Brasil


GALERIA DE FOTOS



Edição 316 - 07/2014

JOVENS MÉDICOS (pág. 13)

MPT investiga Provab


Acusações contra Provab são investigadas pelo MPT

Bolsistas e candidatos do programa denunciam possíveis substituições de médicos por participantes do Mais Médicos
 


Arthur Danila: tanto Provab quanto Mais Médicos não resolvem
problema da fixação de médicos em regiões remotas


Baseado em dificuldades reportadas por bolsistas e novos candidatos ao Programa de Valorização da Assistência Básica (Provab), o Ministério Público do Tra­balho (MPT) instaurou inquérito civil para investigar possíveis violações ao sistema. O Conselho Federal de Medicina (CFM) recebeu as queixas e as encaminhou ao MPT, que pretende averiguar se há limitação de acesso ao programa.

Segundo os relatos, os profissionais de todo o País teriam enfrentado problemas ao tentar realizar o cadastro no portal de acesso do Provab. Eles acreditam que a dificuldade é um meio de substituir os médicos brasileiros que atuariam no interior, por médicos estrangeiros, que participam do programa Mais Médicos e seriam remunerados com verba federal.

“Caso as denúncias sejam comprovadas, com a violação de direitos, não só os médicos que deixaram de ingressar no programa serão afetados, mas sim toda a classe médica, que arbritrariamente é tida como desinteressada em atuar no interior do País”, diz Arthur Danila, presidente da Associação dos Médicos Residentes do Estado de São Paulo (Ameresp).

A falta de perspectivas para a carreira desesti­mula a ida desses profissionais para o interior do País. Para Arthur, tanto o Provab quanto o Mais Médicos são programas que não resolveram o real problema da falta de médicos em regiões remotas do País. “Por conta da falta de subsídios na estruturação dos locais de trabalho e da valorização dos profissionais, esses programas não deixam de ser medidas paliativas, que não garantem progressão de carreira. Um plano de carreira, com direitos trabalhistas assegurados é o modo mais apropriado para fazer com que os profissionais se fixem em regiões de difícil provimento”, diz.

Outra preocupação é a falta de infraestrutura em ensino e assistência aos que aderem ao Provab e Mais Médicos. E ressalta: “o médico, geralmente recém-formado, que precisa trabalhar sem equipamento e supervisão apropriados, coloca a prática ética e responsável em risco, podendo perder o próprio registro profissional”, comenta.

Já para Mauro Luiz de Britto Ribeiro, conselheiro do CFM, que acompanhou de perto a concepção do Provab, o programa está fugindo daquilo que foi proposto inicialmente. “A ideia original era levar os médicos para o interior, recebendo salário digno, com supervisão adequada e avaliações competentes, dentre outros critérios. O que vimos foi a alocação de médicos em grandes cidades, sem nenhum tipo de supervisão, além de prefeitos demitindo médicos e os substituindo por profissionais do Mais Médicos, pagos por verba federal”, critica.

 


 

O Provab

Criado em 2012, o Pro­vab surgiu com a proposta de levar médicos ao interior – a maioria recém-formados – na estratégia da Saúde da Família, inseridos em equipes multidis­cipli­nares.

No ano passado, para atrair um número maior de inscritos, o governo anunciou novas medidas, incluindo uma bolsa mensal de R$ 8 mil para 40 horas semanais e a obrigatoriedade do profissional de cursar uma pós-graduação em Saúde da Família, com 12 meses de duração. Mesmo com as modificações, apenas 366, das 2 mil vagas foram preenchidas.

Para a Fenam, o piso salarial para os médicos que atuassem no programa teria que ser de, aproximadamente, R$ 20 mil, para uma jornada de 40 horas semanais.

 


 

Especialidades
Vida moderna aumenta demanda por fisiatras

 

 
Linamara: vasto campo de trabalho


O crescimento dos acidentes automobilísticos, do uso da tecnologia e da necessidade de sempre exigir mais do corpo fazem com que os profissionais espe­cializados em Medicina Física e Reabilitação sejam cada vez mais imprescindíveis. No Brasil, segundo o Portal do Trânsito Brasileiro, mais de 1 milhão de acidentes de trânsito acontecem por ano. Desse total, 377 mil acidentes deixam vítimas e 60% acabam ficando com alguma lesão permanente e, portanto, necessitam de algum tipo de trabalho de reabilitação.

Outras causas que evidenciam a importância do fisiatra são as doenças crônicas, como o diabetes - que pode causar alterações cardiovasculares e neurovasculares, levando a uma amputação – e também deficiências decorrentes de AVC, que é a principal causa de deficiência no Brasil e no mundo, deixando algum grau de alteração funcional em 50% a 75% dos pacientes sobreviventes.

Para Linamara Rizzo Battistella, secretária estadual da Pessoa com Deficiência e professora de Fisiatria da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), o mercado de trabalho para o médico fisiatra tende a crescer. “Estamos salvando mais pessoas, recuperando-as de acidentes vasculares e outras doenças, mas que deixam alguma lesão para o paciente. Esse tipo de profissional tem sido muito procurado e o campo para o trabalho é vasto. Além disso, acompanhar a melhora na qualidade de vida do paciente é um fator motivador da especialidade”, comenta.

A Universidade de São Paulo (USP) foi a primeira a oferecer a Residência em Medicina Física e Reabilitação, oficializada em 1979, pela Comissão Nacional de Residência Médica. Atualmente a Escola Paulista de Medicina (Uni­fesp), Santa Casa de Misericórdia, USP de Ribeirão Preto, Faculdade de Medicina de São José dos Campos (Unifesp) e Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp) também já oferecem a Residência.

Quem opta pela espe­cia­lidade, que tem três anos de duração, pode escolher entre duas habilitações: Neurofisiologia Clínica e Dor, ambas com um ano de duração. Linamara diz que a procura pela especialização na área é cada vez maior, mas que ainda faltam profissionais qualificados. “É uma tendência do mer­cado, todos os grandes hospitais e laboratórios não abrem mão de profissional especializado na área”, diz.

 


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