PESQUISA  
 
Nesta Edição
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CAPA

EDITORIAL (PÁG. 2)
Lavínio Nilton Camarim - Presidente do Cremesp


ENTREVISTA (PÁG. 3)
Jan Helge Solbakk


PESQUISA (PÁG. 4)
Médicos estão satisfeitos com serviços presenciais e online prestados pelo Cremesp


POLÍTICAS PÚBLICAS (PÁG. 5)
Câmara Técnica recomenda revisão imediata da nova Política de Atenção Básica


GERAL (PÁG. 6)
Exame do Cremesp disponibiliza simulado inédito na edição de 2017


INAUGURAÇÃO (PÁG. 7)
Nova Delegacia de Jales atende demandas de 40 municípios da região


ESPECIAL - DEFESA DA MEDICINA (PÁG. 8 e 9)
Conselho intensifica medidas para enfrentar ameaças à profissão


CREMESP 60 ANOS (PÁG. 10)
Livro histórico aborda luta pela criação de carreira de Estado para médicos


AGENDA DA PRESIDÊNCIA (PÁG. 11)
Em Congresso, presidente do Cremesp defende Ato Médico e orienta sobre publicidade


INSTITUIÇÕES DE SAÚDE (PÁG. 12)
Complexo de Sorocaba é referência em transplante e captação de córneas no Brasil


JOVEM MÉDICO (PÁG. 13)
Melhorias pretendidas pelo transumanismo suscitam preocupações no meio científico


CONVOCAÇÕES (PÁG. 14)
Editais


BIOÉTICA (PÁG. 15)
Suicídio, finitude da vida e transexualidade são temas de congresso médico em Recife


GALERIA DE FOTOS



Edição 352 - 10/2017

POLÍTICAS PÚBLICAS (PÁG. 5)

Câmara Técnica recomenda revisão imediata da nova Política de Atenção Básica


Câmara Técnica recomenda revisão imediata da nova Política de Atenção Básica

Câmara Técnica de Políticas de Saúde do Cremesp aprovou Nota Técnica em que aponta a necessidade imediata de revisão da nova Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), por meio de amplo debate com as entidades médicas e a sociedade. Segundo o conselheiro Eurípedes Balsanulfo Carvalho, coordenador da Câmara Técnica, a recomendação foi decidida após análise das novas diretrizes estabelecidas pela Portaria nº 2.436, de 21 de setembro, do Ministério da Saúde. O documento elenca vários pontos considerados críticos na nova PNAB. Veja alguns a seguir: 

  • Regulamenta o modelo de Atenção Básica tradicional, por meio de “Equipes de Atenção Básica” (eAB), compostas por médicos, enfermeiros e auxiliares/técnicos de enfermagem, mas sem a obrigatoriedade de Agentes Comunitários de Saúde (ACS).
  • Está moldada sob encomenda para reconhecer e financiar o modelo tradicional, que prevalecia antes da criação da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Trata-se de antiga reivindicação de gestores dos municípios de médio e grande porte das regiões Sul e Sudeste, que contam com baixa cobertura de ESF e resistiram à conversão do modelo. 
  • Produzirá maior fragmentação e menor vínculo entre usuários eequipe, comprometendo a coordenação e a longitudinalidade do cuidado, diretrizes fundamentais da atenção qualificada. 
  • Estabelece o fim da obrigatoriedade de cobertura com ACS para 100% da população. 
  • Regulamenta, de maneira genérica e imprecisa, dois padrões de Atenção Básica: o essencial, composto por “ações e procedimentos básicos relacionados a condições básicas/essenciais de acesso e qualidade na Atenção Básica”; e o ampliado, com “ações e procedimentos considerados estratégicos para se avançar e alcançar padrões elevados de acesso e qualidade na Atenção Básica, considerando especificidades locais, indicadores e parâmetros estabelecidos nas Regiões de Saúde”. 

De acordo com o documento da Câmara Técnica, sem uma Atenção Básica qualificada, evidencia-se um grande retrocesso nos indicadores epidemiológicos e na qualidade de vida dos brasileiros. A íntegra da Nota Técnica pode ser acessada pelo site www.cremesp.org.br/notícias.

 


Medicina da Família

Gestores debatem modelos de Atenção Primária

Para debater modelos de gestão da política de Atenção Primária, a Câmara Técnica (CT) de Medicina da Família e Comunidade promoveu, em 6 de outubro, um encontro na Sede Consolação do Cremesp. Organizado pelo conselheiro e coordenador da CT, João Ladislau Rosa, o evento reuniu diversas autoridades, entre elas, o secretário municipal de Saúde de São Paulo, Wilson Pollara; o especialista em Medicina da Família e Comunidade do Rio de Janeiro, Daniel Soranz; o diretor de Atenção à Saúde da Prefeitura de Florianópolis, NulvioLermen Júnior; e o médico e integrante da CT, Daniel Almeida Gonçalves.

Ladislau Rosa definiu o evento como um encontro de quem faz Medicina da Família e de quem implantou serviços de qualidade no Brasil. “Queremos ouvi-los e ver o que podemos fazer para melhorar e contribuir para o avanço da Atenção Primária no Estado de São Paulo”,afirmou.  
Pollara destacou que estuda reordenar o orçamento da Saúde de São Paulo para investir mais em Atenção Primária, citando como exemplo a possibilidade de realocar o recurso de uma unidade de Assistência Médica Ambulatorial (AMA), que atende apenas seis pacientes por dia. “Dá para realizar a relocação de orçamento, sempre discutindo com os Conselhos municipais, com gestores e prestadores de serviços, com os hospitais, prontos-socorros, clínicas e com a população”,ressaltou.

Daniel Soranz revelou o caminho percorrido para alcançar os resultados em sua experiência no Rio de Janeiro. “Para ter um bom sistema de Atenção Primária é necessário ter um bom acesso de primeiro contato, boa coordenação do cuidado e boa integralidade. Se esses objetivos forem cumpridos, teremos um resultado melhor”.
Lermen Júnior destacou que a Atenção Básica de qualidade precisa de estrutura adequada. “A Atenção Primária é formada por quatro atributos: o acesso, a integralidade, a continuidade e a coordenação do cuidado. Se a população não tiver acesso ao primeiro atributo, ela não conseguirá chegar aos outros três”, completou.


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