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Notícias
04-09-2019 |
Summit Saúde |
Presidente do Cremesp defende regulamentação gradual da Telemedicina no Brasil |
O presidente do Cremesp, Mario Jorge Tsuchiya, defendeu uma regulamentação gradual da telemedicina e tem ressalvas a uma tentativa de normatização integral do tema neste momento. “Embora a regulamentação seja urgente, não adianta querer fazer uma normatização ampla e total, porque será impossível”, destacou Tsuchiya durante a participação no painel “O que esperar da Telemedicina no Brasil?”, do evento Summit Saúde Brasil 2019, promovido pelo Grupo Estadão e realizado nesta quinta-feira, 22/08, no Maksoud Plaza. Também participaram da mesa Aldemir Soares, conselheiro e coordenador da Câmara Técnica de Informática e Saúde do Conselho Federal de Medicina (CFM); César Biseli, coordenador de Inovação e Tecnologia do Hospital Sírio Libanês; Caio Soares, diretor médico executivo da Teladoc no Brasil; e a jornalista e medidora do painel, Fabiana Cambricoli, de O Estado de S.Paulo. Para o presidente do Cremesp, é complexo e difícil regulamentar uma prática tão extensa e abrangente como a telemedicina. “É mais efetivo verificar passo a passo o que é praticado e ir regulamentando aos poucos”, defendeu ele. O painel discutiu a tentativa de regulamentação pelo CFM de práticas como teleconsulta e telecirurgias por meio da Resolução 2.227/18, que foi revogada após solicitações do Cremesp e demais Conselhos de Medicina, além de críticas da comunidade médica. Caio Soares, da Teladoc, afirmou que não foi favorável à revogação da normativa, mas que considera necessária a sua rediscussão. Já para Cesar Biseli, do Sírio Libanês, embora a telemedicina seja uma realidade, o Brasil está em um momento de transição de cultura e de formação médica em relação ao assunto. “A legislação não vem antes da mudança de cultura”, destacou ele. O presidente do Cremesp defendeu ainda um incremento sobre o tema no ensino da Medicina no país. “A telemedicina é uma disciplina necessária na formação médica e as faculdades de Medicina carecem deste ensino”, inclusive a Resolução CFM revogada nada dispunha sobre o uso da telemedicina na formação médica, observou Tsuchiya. Fotos: Osmar Bustos |