

Últimas Notícias
CREMESP obtém liminar na Justiça Federal
Decisão impõe multa de R$50 mil ao político que invadir violentamente e desrespeitosamente ambientes privativos da Medicina
Nota de pesar
Cremesp expressa suas condolências pelo falecimento de José Eduardo de Siqueira
Solenidade
Cerimônia do Cremesp entregou carteiras profissionais a 142 novos médicos, no Memorial da América Latina
INSTRUÇÕES AOS RTS
Cremesp publica circular contra invasão de parlamentares a locais privativos da Medicina
Notícias
05-07-2024 |
PMMA Defesa do Ato Médico |
Cremesp notifica Anvisa e pede suspensão cautelar imediata de comercialização, venda e distribuição de produtos com PMMA |
O Cremesp notificou, nesta sexta-feira (5), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) requerendo a edição de resolução com a proibição cautelar da distribuição e comercialização de produtos à base de polimetilmetacrilato, conhecido popularmente como PMMA, em procedimentos de saúde em geral ou estéticos. Atualmente, a Anvisa permite a venda de produtos a base de PMMA (a exemplo das marcas Metacril, LinneaSafe, Biossimetric e Metaderm) para preenchimento cutâneo e muscular com finalidade corretiva estética ou reparadora, os quais são comercializados em diferentes concentrações, e a notificação pede que no prazo de 48 horas seja dada providência, sob pena de encaminhamento ao Poder Judiciário. Na notificação, o Cremesp ressalta a alta periculosidade da substância. “Produtos a base de PMMA pertencem à Classe IV - máximo risco -, de modo que a ausência de restrições em relação a sua comercialização acaba representando uma ameaça à saúde e segurança da população”, explica a conselheira responsável pela Câmara Técnica de Dermatologia do Cremesp, Eliandre Palermo. Recentemente a imprensa noticiou a morte da modelo e influenciadora Aline Maria Ferreira, de 33 anos, em Brasília, após complicações decorrentes da realização de aplicação de PMMA nos glúteos. O caso conta, ainda, com outra agravante: a responsável pela aplicação do PMMA, autointitulada biomédica, nem sequer possui registro no conselho profissional da categoria, ou seja, não médica e em claro exercício ilegal da medicina. “A atual gestão do Cremesp tem emitido diversos alertas, há mais de 5 anos, sobre os riscos de intercorrências e óbitos causados seja por PMMA e até mesmo FENOL e cobrado as autoridades”, ressalta o presidente do Cremesp, Angelo Vattimo. O Conselho reforça seu compromisso em defender o maior movimento de defesa do ato médico do estado de São Paulo e seus médicos jurisdicionados. |