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CAPA

EDITORIAL (SM pág. 1)
O segredo médico é o destaque principal do editorial desta edição


ENTREVISTA (SM pág. 4)
Shotaro Shimada: visão ainda mais grandiosa da yoga


CRÔNICA (SM pág. 8)
Texto bem humorado de Tufik Bauab Jr, vice-presidente da SPR


MEIO AMBIENTE (SM pág. 10)
Efeito estufa: ações cotidianas, poluidoras, passam despercebidas...


CONJUNTURA (SM pág. 12)
Transtornos mentais e de comportamento: faltam recursos para prevenção e tratamento


SINTONIA (SM pág. 18)
Instituto Internacional de Neurociências de Natal ELS: audácia e pioneirismo


DEBATE (SM pág. 20)
Ginecologistas do Cremesp discutem aborto e saúde pública


EM FOCO (SM pág. 26)
O que representa ser estrangeiro e estudar Medicina no Brasil? Um enorme desafio...


HOBBIE DE MÉDICO (SM pág. 29)
Brasil Império: Manuel dos Santos Júnior mostra sua coleção de louça histórica


COM A PALAVRA (SM pág. 34)
Com vocês... Montaigne, dissecado por Joffre Marcondes de Rezende


HISTÓRIA DA MEDICINA (SM pág. 36)
Você conhece a história e a origem da palavra sífilis? Surpreenda-se. Texto de Isac Jorge Filho


ACONTECEU (SM pág.40)
Festival de Dança de Joinville: emoção à flor da pele, para bailarinos e espectadores


ARTE E TURISMO (SM pág. 42)
Conheça a arte popular, maravilhosa, na fachada de casas de pequenos vilarejos brasileiros


LIVRO DE CABECEIRA (SM pág. 46)
O terrorista, de John Updike, é a recomendação de leitura do infectologista Jacyr Pasternack


CARTAS & NOTAS (SM pág.46)
Acompanhe os comentários dos leitores sobre as matérias da edição passada da revista


POESIA (SM pág. 48)
Poema do poeta português Antonio Galeão fecha esta edição com pura emoção


GALERIA DE FOTOS


Edição 40 - Julho/Agosto/Setembro de 2007

MEIO AMBIENTE (SM pág. 10)

Efeito estufa: ações cotidianas, poluidoras, passam despercebidas...


Vilania Capital



Mesmo representando apenas 1% da superfície terrestre, as grandes metrópoles são as vilãs do efeito estufa

As áreas urbanas consomem 75% da energia mundial e produzem 80% das emissões de gases causadores do efeito estufa. Mesmo representando apenas 1% da superfície terrestre, as grandes metrópoles concentram os maiores emissores de gases, segundo dados apresentados na Conferência C-40 que reuniu, pela primeira vez, prefeitos e lideranças das 40 maiores cidades do planeta em Nova York. Realizado em maio, o evento contou com a participação dos prefeitos do Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba. A organização Iniciativa Climática Clinton, fundada pelo ex-presidente norte-americano Bill Clinton, apresentou um ambicioso programa de acompanhamento e redução substancial do consumo de energias nocivas ao planeta em 16 metrópoles mundiais, ao custo de cinco bilhões de dólares. Nenhuma das 16 é brasileira. Mas, algumas cidades do país já calculam a extensão de sua contribuição para o fenômeno e ensaiam medidas de contenção.

A maior contribuição das metrópoles vem da emissão de dióxido de carbono (CO2) resultante da queima de combustíveis fósseis para gerar energia, que movimenta veículos e indústrias. E nesse item, São Paulo, a maior capital do país, acumula números superlativos como ela própria. Segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-SP), a frota da Capital representa cerca de 25% da nacional – em torno de cinco milhões de veículos, praticamente um automóvel para 1,5 habitante.

De acordo com a Pesquisa Origem-Destino do Detran, são realizados cerca de 30 milhões de deslocamentos diários sobre a área mais urbanizada da Grande São Paulo. Desses, 10 milhões em transporte coletivo, 10 milhões em transporte individual e os restantes 10 milhões a pé. Os números confirmam uma realidade visível a olho nu: muitos automóveis de passeio levam apenas o motorista como ocupante em meio a grandes congestionamentos nas principais vias da metrópole.

As conseqüências das ações cotidianas passam despercebidas para um fenômeno que afeta o clima em escala global. Se por um lado a cultura do conforto aliada à deficiência do transporte coletivo ajudam a agravar o efeito estufa, por outro, faltam iniciativas a altura das urgências. Algumas começam a pipocar, mas a maioria não passa de projeto em gestação.

São Paulo faz parte da direção de três organismos internacionais que tratam do aquecimento global: Centro de Ar Limpo, financiado pelo Banco Mundial, e das campanhas pela proteção do clima Iclei e C-40. O secretário municipal do Verde e do Meio Ambiente, Eduardo Jorge Sobrinho, baixou portaria que instituiu, a partir de março deste ano, a compensação das emissões de gases de efeito estufa e o manejo adequado dos resíduos gerados pelos eventos realizados em parques municipais de São Paulo. Todo evento realizado nesses locais terá que fazer a “compensação” plantando árvores. Para amenizar a produção de CO2 aumenta-se o número de árvores, que convertem o gás em oxigênio. A inciativa já havia contaminado alguns organizadores de eventos antes da portaria entrar em vigor, por exemplo das exposições “Leonardo da Vinci – a exibição de um gênio” e “Corpo Humano – real e fascinante” realizadas no primeiro semestre deste ano no Parque do Ibirapuera.

A Ong Ecoar estimula estabelecimentos que utilizam lenha (padarias, churrascarias e pizzarias) a fazer a reposição do material queimado, plantando árvores. A Banda Sinfônica do Estado de São Paulo foi a primeira orquestra do Brasil a neutralizar os gases de efeito estufa produzidos em suas apresentações com o plantio de árvores.

Medidas como o rodízio municipal, que reduz diariamente em 20% o fluxo de veículos, instituído em 1997, também reflete no clima do planeta, além de melhorar o trânsito. Embora ainda em obras, a ampliação das linhas de metrô trarão impacto a médio e longo prazo. Também há um projeto para neutralizar as emissões de gás carbono produzido pela Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. São demonstrações tímidas de que a cidade se preocupa com o futuro do planeta. Mas talvez essa tomada de consciência seja capaz de contagiar um grande número de pessoas, que no futuro serão reconhecidas como uma geração responsável, não por uma mudança que transformasse o mundo, mas que impedisse o seu colapso. 

150 anos de aquecimento
O aumento da temperatura média da superfície da Terra vem acontecendo nos últimos 150 anos. Relatório do IPCC (Painel Intergovernamental para as Mudanças Climáticas) aponta o aumento do efeito estufa como sua principal causa. As evidências vêm das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os dados, com a correção dos efeitos de “ilhas de calor urbanas”, mostram um aumento médio da temperatura entre 0.6 e 0.2 ºC durante o século 20, sendo os maiores registrados em dois períodos: de 1910 a 1945 e de 1976 a 2000.


Colaborou: Gustavo Tristão



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