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Renato Azevedo Júnior - presidente do Cremesp


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Marcia Angell


HISTÓRIA (pág. 9)
Estados Unidos, por Gore Vidal


CRÔNICA (pág. 12)
Luis Fernando Verissimo*


ESPECIAL BOLÍVIA 1 (págs.14 a 25)
A realidade precária dos cursos de Medicina particulares


ESPECIAL BOLÍVIA 2 (págs.14 a 25)
Depoimentos sobre a formação médica em escolas particulares


CABECEIRA (pág. 27)
Por Reinaldo Ayer*


CONJUNTURA (págs. 28 a 31)
Longevidade e cuidados com o idoso


GIRAMUNDO (págs. 32-33)
Curiosidades de ciência e tecnologia, história e atualidades


PONTO COM
Informações do mundo digital


SUSTENTABILIDADE (pág. 36)
Idec, 25 anos


CULTURA (pág. 38)
A flauta encantada do mago do choro


HOBBY
Campeonato de Futebol de Equipes Médicas


GOURMET (pág. 44)
“Cozinhando eu relaxo”


FOTOPOESIA (pág. 48)
Paulo Leminski


GALERIA DE FOTOS


Edição 61 - Outubro/Novembro/Dezembro de 2012

HOBBY

Campeonato de Futebol de Equipes Médicas

Médicos também têm Copa do Mundo de Futebol

 

“O lance começou pela lateral esquerda, houve o toque de bola, o jogador recebeu na ponta e cruzou bem na cabeça do centroavante. Foi aí que saiu o gol contra a Inglaterra. Foi um gol importante, que deu ânimo ao time.” A descrição refere-se a um dos gols feitos pela Seleção Brasileira de Futebol. Mas não é a de Neymar e, sim, a de médicos. Aconteceu no 18º Campeonato Mundial de Futebol de Equipes Médicas, competição em que doutores de todo o mundo se enfrentam em disputadas partidas.

A jogada foi descrita pelo técnico da seleção brasileira, Pedro Teixeira Neto, médico especialista em endoscopia e conselheiro do Cremesp. Assim como os médicos do time que coordena há um ano, ele divide o coração entre as duas coisas que mais aprecia fazer: futebol e Medicina. “Conciliá-las é uma tarefa complicada. É necessário – garante – muita disciplina, perseverança e dedicação”.

Em dez anos de participação do Brasil nessa competição esportiva, nossa seleção foi campeã três vezes. Nos três títulos, Teixeira atuou como jogador: “Em 2004, vencemos, pela primeira vez, na Espanha. Depois, em 2006, na Alemanha; e na Austrália, em 2007, quando fomos tricampeões”, recorda.

Durante esse período, a seleção viajou para muitos países. “Uma oportunidade muito importante, pois acabamos conhecendo o mundo por meio do futebol, e fazemos muitas amizades. É um intercâmbio cultural, científico e esportivo, já que em qualquer parte há médicos com esses interesses em comum. A troca de experiências é muito legal”, ressalta.

Além da competição esportiva, o campeonato também proporciona aos profissionais um momento para a discussão de temas da área médica. O Congresso Global de Saúde e Medicina do Esporte ocorre simultaneamente ao campeonato, no período da manhã. “É sempre importante ressaltar a parte científica desses congressos, e que não se trata apenas de um encontro esportivo”, explica Teixeira.


Seleção brasileira de médicos deste ano (1ª foto) e a torcida "Canarinhas" (2ª foto)

Copa 2012
Neste ano, o Campeonato Mundial de Futebol de Equipes Médicas ocorreu na cidade de Malmö, na Suécia, entre os dias 7 e 14 de julho, e teve a participação das seleções da Inglaterra, Espanha, Lituânia, Hungria, Áustria, Austrália, Estados Unidos, da anfitriã, Suécia, e do Brasil, claro.

Nossa equipe foi composta por Jefferson Agnosine, Henrique Aguilar, Gustavo Costa, Thiago Ottoni, Pedro Batista, Carlos Alberto, Marcio Carneiro, Fabio Chiarelli, Kassey Vasconcelos, Carlos Figueiredo, Geovanne Furtado, Giuliano Aquino, João Volpe, Rafael Pellegrino, Fabio Grillo, Evaristo Dane, Gustavo Amaral, Guaraci Garcia, Gustavo Teixeira, Marcelo Pádua e Antonio Spotti.

A delegação brasileira, chefiada por Carlos Figueiredo, oftalmologista de São José do Rio Preto, jogou contra as equipes dos Estados Unidos, Inglaterra, Hungria, Áustria. Com algumas vitórias e derrotas, a seleção terminou a competição em quarto lugar, atrás da Inglaterra, que conseguiu a terceira posição; da Suécia, vice-campeã; e da Hungria, campeã mundial.

O time que representou o Brasil nessa edição do campeonato treina apenas um final de semana por mês, em São José do Rio Preto, na Sociedade de Medicina e Cirurgia da cidade, que cede o espaço. A dificuldade para se reunir deve-se, também, à composição da equipe: “Temos colegas de muitos locais do país, como do Mato Grosso, Rio de Janeiro e de todas as regiões do Estado de São Paulo”, explica Teixeira.


Gustavo e Pedro Teixeira: filho e pai têm a mesma paixão pelo futebol

Outra dificuldade é que todas as despesas geradas pelas competições são custeadas pelos próprios jogadores. “Apenas o jogo de camisas é patrocinado pela Unimed de São José do Rio Preto. Os outros custos, como gastos com viagens, hospedagem e alimentação, são pagos por nós”, esclarece o técnico.

A seleção brasileira tem até uma torcida organizada, a Canarinhas, para dar o apoio necessário ao time, mundo afora. Ela é formada pelas esposas dos jogadores, que viajam com eles e assistem a todos os jogos, torcendo pela vitória verde e amarela. Cores, aliás, do uniforme das integrantes da torcida.

O clima familiar manifesta-se também na composição da equipe. O filho do técnico, Gustavo Teixeira, que também é médico psiquiatra infantil, compartilha da mesma paixão que o pai. “Eu não acredito que o tenha influenciado. Isso é uma coisa que vem de dentro dele, assim como em mim. É lógico que ele, como outros filhos de médicos que também participam da seleção, me via jogando nas competições e passou a se interessar pelo time”, afirma Teixeira, o pai. Gustavo integra o time brasileiro há mais de três anos, participando dos jogos nacionais e internacionais.

“Para entrar no time, os jogadores têm de apresentar perfil compatível com as exigências da equipe. Precisam ter tempo, disposição financeira e gostar de jogar bola”. E garante: “vale a pena”.

(Colaborou: Vivian Costa)


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