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CAPA

PONTO DE PARTIDA (pág. 1)
Mauro Gomes Aranha de Lima - Presidente do Cremesp


ENTREVISTA (pág. 4)
Paulo Saldiva


CRÔNICA (pág. 10)
Mario Prata


CONJUNTURA (pág. 12)
Aids: novos e velhos desafios


DEBATE (pág. 16)
O teto dos gastos públicos é realmente necessário?


HISTÓRIA DA MEDICINA (Pág. 23)
O outro lado das guerras


SINTONIA (pág. 26)
A sétima arte e humanização da Medicina


GIRAMUNDO (Pág. 30 e 31)
Avanços da ciência


PONTO COM (Pág. 32 e 33)
Mundo digital & tecnologia científica


HOBBY DE MÉDICO (págs. 34 a 37)
Adolfo Leirner


CULTURA (págs. 38 a 41)
Osesp


GOURMET (Pág. 42)
Edmund Baracat


CARTAS & NOTAS (pág. 46)
Espaço dos leitores


FOTOPOESIA (pág. 48)
Carlos Drummund de Andrade


GALERIA DE FOTOS


Edição 78 - Janeiro/Fevereiro/Março de 2017

GIRAMUNDO (Pág. 30 e 31)

Avanços da ciência

Nação espacial

Parece brincadeira de malucos, mas muitas pessoas sérias fazem parte de um grupo que pretende criar a primeira nação espacial, conhecida como Asgardia, em referência ao reino dos deuses da mitologia nórdica. No fechamento desta edição da Ser Médico, havia 163.359 pessoas inscritas candidatando-se a serem os futuros “asgardians”. A intenção é construir uma estação espacial onde os cidadãos possam morar e trabalhar. O projeto visa “servir a humanidade” e buscar a “paz no espaço”, de acordo com Igor Ashurbeyli, empresário, cientista russo, líder e pioneiro da iniciativa. Para Ram Jakhu, diretor do Instituto de Lei Aérea e Espacial da Universidade McGill, com cidadãos, um governo e uma nave desabitada para chamar de território, a futura nação terá três de quatro elementos da ONU para ser considerada uma nação. Faltaria apenas o reconhecimento dos outros membros da organização. Ficou interessado(a)? Para se inscrever acesse o site do projeto http://asgardia.space/citizenship

Novo órgão

Leonardo da Vinci, mais uma vez, estava certo. Foi identificado um “novo órgão”, conhecido como mesentério, cuja primeira menção, publicamente conhecida, foi feita pelo gênio italiano em um de seus escritos sobre a anatomia humana, no início do século 16. Até pouco tempo atrás considerado como um ligamento do aparelho digestivo, o “novo órgão” passou por uma reclassificação a partir de um estudo em que cientistas concluíram que a estrutura é, na verdade, um órgão único e contínuo. O mesentério é uma dobra dupla do peritônio que une o intestino com a parede do abdômen e permite que ele se mantenha no lugar. O estudo das funções do novo órgão pode abrir caminho para novos métodos cirúrgicos do aparelho digestivo. A reclassificação foi publicada em artigo da revista The Lancet Gastroenterology & Hepatology.

Pimenta no cardápio

Se você gosta de pimenta na comida a notícia é boa. Uma ampla pesquisa da Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, feita com 16 mil norte-americanos, ao longo de quase 19 anos, mostrou que a pimenta estimula a dilatação dos vasos sanguíneos, reduzindo a pressão arterial. Segundo o estudo, publicado no periódico PLoS One, comer pimenta uma vez ao mês reduz a mortalidade em até 13%, sendo a maior queda nas doenças relacionadas ao coração, como infarto e acidente vascular cerebral. A pesquisa não diferenciou, contudo, qual tipo de pimenta trouxe mais benefícios, se fresca ou em pó. Mas Mustafa Chopan, um dos cientistas responsáveis pelo estudo, garante: “o consumo de pimenta pode se tornar uma recomendação diária”.

O poder da respiração

Respire fundo, expandindo a barriga. Dê uma pausa. Solte o ar lentamente contando até cinco. Repita quatro vezes. Parabéns, você acabou de acalmar o seu sistema nervoso. Isso porque a respiração controlada (há várias técnicas) reduz o estresse, melhora o sistema imunológico, reduz a insônia, a depressão e o déficit de atenção. Mudar conscientemente a respiração pode mandar sinais para o cérebro ajustar o ramo parassimpático do sistema nervoso, diminuindo a frequência cardíaca e a velocidade da digestão, promovendo uma sensação de calma, e também do sistema simpático, que controla a liberação de hormônios do estresse, como o cortisol, explicou Richard Brown, professor clínico associado de Psiquiatria da Universidade de Colúmbia e coautor do estudo O Poder de Cura da Respiração.

 Futuro aquático – aeroporto

Dando continuidade à série do Futuro Aquático, iniciada nas últimas edições da Ser Médico, o assunto da vez é o Aeroporto de Kansai, localizado sobre a água. Construído em uma ilha flutuante artificial de 4,7 km de comprimento, no meio da Baía de Osaka, no Japão, a obra foi realizada entre 1987 e 1994. O aeroporto tem capacidade para atender 100 mil passageiros por dia e recebeu um dos dez títulos de Monumento de Engenharia Civil do Milênio. A plataforma está apoiada sobre mil estacas, que atravessam 30 metros através da água, 20 metros de lama, e se fixam firmemente em 40 metros de rocha. Sensores especiais detectam quando o assentamento excede a tolerância máxima permitida (dez milímetros) em um ponto qualquer. Projetada para resistir a terremotos, a obra é considerada um instrumento de precisão, “filha” da matemática e da tecnologia.

Ângulos inusitados

Um novo estilo têm conquistado a atenção e as redes sociais dos apaixonados por fotografia: as fotos feitas por drones. Clicadas diretamente do alto e de ângulos que dificilmente seriam conseguidos por seres humanos, muitas das imagens são únicas e belíssimas, embora algumas sejam triviais. Mas, no geral, vale a pena. Para quem quiser acessá-las, a dica é acompanhar o site http://www.dronestagr.am/. Elas são classificadas por categorias – urban, country, industrial, pro, entre outras; e são promovidos concursos para as melhores imagens.

Robô detecta sepses

Uma nova tecnologia desenvolvida por um analista de sistemas brasileiro está ajudando médicos e enfermeiros do Paraná a salvar vidas e a reduzir os casos de sepse, uma das principais causas de morte hospitalar. A missão do robô, denominado Laura, é detectar, a cada 3,8 segundos, qual paciente está em estado mais crítico em todo o hospital. Em sua tela são indicadas as alterações nos dados vitais dos pacientes e nos exames laboratoriais, alertando, quando é o caso, as equipes do pronto socorro. Em dois meses de funcionamento do robô foi observada uma redução de 63% nos casos de sepse entre os pacientes.

Colaborou: Ana Clara Scarabelli


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